sexta-feira, 10 de junho de 2022

Metropolitano de Lisboa

   

 

     Porquê andar de metro, para chegar a algum sítio ou pela viagem? E a viagem, não pode ela ser o destino?

A minha deriva passou por voltar às origens do metro, embarquei com uma estação escolhida ao acaso no momento, e registei num caderno, através de esboços rápidos sem precisão, as pessoas que encontrei. Esbocei Lisboa, no subterrâneo.


    Parti do Marquês de Pombal e dirigi-me para a Baixa-Chiado. Lá, retirei o papel que dizia "Saldanha" e dirigi-me para a estação. Em Saldanha retirei o papel de "Picoas", e em Picoas o de "Campo Pequeno". Do Campo Pequeno fui a "Moscavide", e de Moscavide voltei para o "Saldanha", para casa.
Durante o caminho fui abordada com olhares estranhos dos transeuntes, curiosos com o que estava a desenhar. Sabiam que estavam a ser observados, estudados, desenhados. Alguns permaneciam quietos, esperando um resultado favorável, outros pareciam incomodados, mas todos tinham algo em comum, o destino deles não era o metro. Não foram 14 estações por assim dizer, mas foram 16 desenhos, 16 momentos capturados que de outra forma desapareceriam.


Estação Marquês de Pombal- linha azul

Viagem do Marquês até a Baixa-Chiado

Estação da Baixa-Chiado- linha azul

Viagem da Baixa-Chiado ao Marquês

Estação Marquês de Pombal- linha amarela

Viagem do Marquês a Saldanha

Estação de Saldanha- linha amarela

Viagem de Saldanha a Picoas

Estação Picoas

Viagem de Picoas a Campo Pequeno

Estação de Campo Pequeno

Viagem de Campo Pequeno ao Saldanha

Estação do Saldanha-linha amarela

Viagem de Saldanha a Moscavide
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Estação de Moscavide

Viagem de Moscavide ao Saldanha